O governo russo sinalizou nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025, que um encontro presencial entre o presidente Vladimir Putin e o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, poderá ocorrer se as conversas de paz em nível técnico avançarem de forma satisfatória.
De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, “o presidente não descarta uma reunião, desde que haja progresso suficiente nos trabalhos conduzidos por especialistas”. O representante ressaltou que, até o momento, as condições definidas por Moscou para um diálogo direto ainda não foram atendidas.
Entre as exigências russas listadas desde o ano passado estão: reconhecimento internacional das áreas ucranianas atualmente ocupadas por tropas russas; garantia de que Kiev não ingressará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan); adoção de status de neutralidade militar pela Ucrânia; e aceitação das fronteiras sob controle de Moscou após a invasão.
Paralelamente, os Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, estabeleceram prazo até o fim desta semana para que a Rússia aceite um cessar-fogo. Caso não haja sinal positivo, Washington ameaça impor novas tarifas e sanções econômicas.

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Nesse contexto, a Casa Branca enviou o emissário Steve Witkoff a Moscou para reforçar o pedido de interrupção dos combates — iniciativa que, segundo Peskov, foi recebida sem objeções pelo Kremlin.
Com informações de Gazeta do Povo