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Israel avalia nova operação de quatro meses para eliminar o Hamas e resgatar reféns em Gaza

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Jerusalém – O gabinete de segurança de Israel se reúne nesta quinta-feira, 7 de agosto de 2025, para votar um plano militar que prevê derrotar as últimas forças do Hamas na Faixa de Gaza e libertar cerca de 20 reféns ainda vivos.

Fases da operação

Segundo veículos locais, o plano tem duração estimada de quatro a cinco meses e será executado em duas etapas.

Primeira fase: as Forças de Defesa de Israel (FDI) assumiriam o controle da Cidade de Gaza, no norte, e de campos localizados na região central do enclave. A população dessas áreas seria orientada a se deslocar para o sul, rumo à zona humanitária de Mawasi. Esse estágio pode levar semanas.

Durante o mesmo período, os Estados Unidos devem ampliar o envio de ajuda humanitária. O embaixador norte-americano em Israel, Mike Huckabee, afirmou à Bloomberg que há esforço para criar pelo menos 12 novos pontos de distribuição de suprimentos administrados pela Fundação Humanitária de Gaza.

Segunda fase: concluídas as evacuações, Israel iniciaria operações terrestres nas áreas recém-desocupadas. A execução contaria com quatro a cinco divisões das FDI e financiamento externo estimado em US$ 1 bilhão, proveniente de países aliados, entre eles os EUA.

Possível expansão do controle israelense

Fontes de segurança citadas pela emissora KAN informaram que, além da Cidade de Gaza, a operação abrangeria campos no centro da Faixa, regiões onde a presença militar israelense ainda é limitada.

Israel avalia nova operação de quatro meses para eliminar o Hamas e resgatar reféns em Gaza - Imagem do artigo original

Imagem: RONEN ZVULUN via gazetadopovo.com.br

Posicionamento dos Estados Unidos

No início da semana, o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que uma eventual ocupação total de Gaza “dependerá em grande parte de Israel”, sem deixar claro se aprova ou não a medida.

Preocupação com reféns

Setores das FDI demonstram resistência ao plano por temerem a execução de reféns durante o avanço das tropas. O receio se intensificou após a morte de seis sequestrados, encontrada em 1.º de setembro de 2024, durante uma incursão militar.

Com informações de Gazeta do Povo