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Trump revê alianças: aceno a Lula, tarifa ao Canadá e apoio a Milei

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26/10/2025 — Washington, Buenos Aires, Caracas, Assunção e Lisboa. O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump redesenhou o tabuleiro político e comercial no continente ao sugerir abertura de diálogo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afastar-se de Jair Bolsonaro, elevar tarifas sobre o Canadá e endossar as reformas do argentino Javier Milei às vésperas das eleições de meio de mandato no país vizinho.

Movimentação na Casa Branca

De acordo com um lobista ligado ao Partido Democrata, Trump considera sua relação com Bolsonaro “página virada” e avalia a possibilidade de reduzir tarifas aplicadas ao Brasil “caso as circunstâncias permitam”. Em sentido oposto, impôs um aumento de 10% nas tarifas sobre produtos canadenses, medida anunciada após a divulgação de um vídeo antigo do ex-presidente Ronald Reagan.

Suporte a Milei

No front argentino, Trump tem oferecido respaldo político a Javier Milei para garantir apoio parlamentar às reformas econômicas do governo, tema central da disputa legislativa marcada para este ano.

Cenário político nos EUA

A ex-vice-presidente Kamala Harris declarou que “possivelmente” tentará novamente a Casa Branca. Já no campo conservador, uma podcaster cristã vem reunindo milhares de mulheres, evidenciando a mobilização desse eleitorado.

Tensão na Venezuela

O presidente Nicolás Maduro solicitou ao Supremo Tribunal de Justiça a retirada da nacionalidade de um opositor, medida que, na prática, elimina os direitos políticos do adversário.

Tráfico de armas desmantelado

No Paraguai, a polícia prendeu suspeitos de participar de um esquema que teria enviado cerca de 8 mil armas para facções criminosas brasileiras.

Mudanças na Europa

Em Portugal, a líder do Bloco de Esquerda anunciou que não disputará a reeleição após desempenho considerado fraco nas urnas. Na Irlanda, um parlamentar de extrema-esquerda, que classificou Israel como “Estado terrorista”, surge como favorito para assumir a Presidência.

As movimentações simultâneas em América e Europa reforçam o clima de reacomodação política e comercial às vésperas de disputas eleitorais decisivas.

Com informações de Gazeta do Povo