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Trump reativa base militar no Caribe e eleva pressão contra regime de Maduro

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O governo do presidente Donald Trump decidiu reativar uma antiga instalação militar da Guerra Fria localizada no Caribe para intensificar a vigilância sobre a Venezuela. A medida, anunciada em 4 de novembro de 2025, aumenta a tensão regional e ocorre no momento em que o presidente argentino Javier Milei sinaliza alinhamento político com Washington.

Alinhamentos e críticas internas nos Estados Unidos

Além da movimentação militar, Trump renovou ameaças ao líder venezuelano Nicolás Maduro e criticou publicamente Zohran Mamdani, candidato democrata à prefeitura de Nova York, chamando-o de “comunista” e sugerindo corte de verbas federais para a cidade caso ele seja eleito.

No campo doméstico, o ex-presidente Barack Obama passou a integrar ativamente a campanha democrata, classificando Trump como “ameaça à democracia”.

Repercussão na América do Sul

Javier Milei, novo presidente da Argentina, optou por não participar de uma cúpula no Brasil para comparecer a um evento com Trump, reforçando o alinhamento com os Estados Unidos. Já o presidente colombiano Gustavo Petro busca apoio do Catar para diminuir a crise diplomática com Washington.

Narcotráfico e violência avançam na região

Na América Latina, a escalada da violência ligada ao tráfico de drogas inclui o assassinato de um prefeito mexicano conhecido como “Bukele mexicano” por sua postura rigorosa contra cartéis. Paralelamente, o traficante mais procurado do mundo apareceu em vídeo com integrantes do PCC afirmando estar “pronto para a guerra”, o que levou o Uruguai a reforçar a vigilância na fronteira com o Brasil.

No Chile, pesquisas apontam a candidata apoiada pelo presidente Gabriel Boric em desvantagem diante da direita em um possível segundo turno. Já o governo Maduro, na Venezuela, rejeitou uma ajuda milionária da União Europeia, chamando a oferta de “corrupção disfarçada”.

Tensões e tratativas globais

No Oriente Médio, o aiatolá Ali Khamenei declarou que o Irã só retomará negociações com os Estados Unidos se Washington romper relações com Israel. Israel, por sua vez, confirmou a devolução de restos mortais de militares e voltou a alertar o grupo Hamas.

Na Ásia, a nova primeira-ministra do Japão busca encontro com o líder norte-coreano Kim Jong-un para abrir diálogo direto. Já na Europa, declarações russas sobre o desabamento de uma torre histórica provocaram revolta na Itália. No Afeganistão, um terremoto deixou mais de 20 mortos e centenas de feridos.

As decisões de Washington, somadas ao aumento da violência organizada e às disputas diplomáticas, configuram um cenário de forte instabilidade política e militar em diferentes regiões do planeta.

Com informações de Gazeta do Povo