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Trump eleva tom e promete resposta “ainda mais forte” a novos ataques na Síria

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Washington, 20 de dezembro de 2025 — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, endureceu o discurso contra grupos extremistas ao afirmar que qualquer nova investida contra cidadãos ou militares norte-americanos será retribuída com “força ainda maior”. A declaração foi feita na rede Truth Social, poucos dias depois de forças norte-americanas realizarem um contra-ataque ao Estado Islâmico (EI) na Síria.

“Todos os terroristas que forem malvados o suficiente para atacar americanos serão atingidos mais forte do que já foram antes se, de qualquer maneira, atacarem ou ameaçarem os EUA”, escreveu o presidente, em letras maiúsculas.

Retaliação a atentado em Palmira

O bombardeio conduzido pelos Estados Unidos teve como alvo posições do EI na região de Palmira, no centro da Síria, e foi autorizado em resposta ao ataque que matou dois sargentos da Guarda Nacional de Iowa no sábado, 13 de dezembro. William Howard e Edgar Torres Tovar, além do intérprete Ayad Mansoor Sakat, perderam a vida após emboscada armada por um atirador do grupo extremista. Outros três militares ficaram feridos.

Trump afirmou que as operações “atacam intensamente” redutos do EI e destacou que o fim da organização terrorista poderia “abrir caminho para um futuro mais estável” na Síria. Segundo ele, o governo de Damasco apoia a ofensiva.

“Declaração de vingança”, diz secretário de Guerra

Pelo X (antigo Twitter), o secretário de Guerra, Pete Hegseth, reforçou que a ação militar não representa o início de um novo conflito. “Não se trata do começo de uma guerra; é uma declaração de vingança”, afirmou. O integrante do gabinete acrescentou que, sob a liderança de Trump, “os Estados Unidos jamais hesitarão ou recuarão na defesa de seu povo”.

A Casa Branca não divulgou detalhes sobre possíveis novas operações, mas fontes do Departamento de Defesa indicam que ataques adicionais podem ocorrer “a qualquer momento” caso novas ameaças sejam identificadas.

Até o momento, não há registro de baixas civis nas áreas atingidas, segundo autoridades militares norte-americanas. O Estado Islâmico, porém, ainda não se manifestou sobre as ações.

Com informações de Gazeta do Povo