Glendale (EUA) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste domingo (21) que o Departamento de Justiça investiga quem financia grupos de “agitadores pagos” acusados de hostilizar o ativista conservador Charlie Kirk antes de seu assassinato, ocorrido em 10 de setembro em uma universidade de Utah.
Trump fez o anúncio durante o funeral de Kirk, realizado no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona. Segundo a emissora NBC, cerca de 95 mil pessoas acompanharam a cerimônia. Kirk morava no estado e fundou ali a organização conservadora Turning Point USA, agora chefiada por sua viúva, Erika Kirk, que também discursou.
Presidente denuncia “cartazes idênticos”
Em sua fala, o presidente afirmou que Kirk enfrentava ameaças crescentes à medida que ganhava visibilidade. “Em campi por todo o país, sua busca por diálogo aberto foi recebida com ódio ameaçador. Houve ameaças de bomba”, relatou. Trump acrescentou que em um dos eventos a polícia precisou erguer barricadas para proteger estudantes de “uma multidão enfurecida de bandidos” supostamente remunerados.
“Quando você vê que todos têm o mesmo cartaz lindamente impresso, lembre-se: eles são pagos. Esses cartazes saem de uma gráfica de alto nível”, disse, ressaltando a expectativa de que o Departamento de Justiça identifique os financiadores.
Crime e investigação
O suspeito Tyler Robinson foi preso um dia após o assassinato e responde por homicídio qualificado, obstrução de justiça, disparo de arma de fogo com lesão corporal grave, adulteração de testemunhas e crime violento na presença de criança.
Autoridades e aliados presentes
O vice-presidente J.D. Vance definiu o velório como “uma celebração” da vida de Kirk e afirmou que tentativas de silenciá-lo falharam. Também discursaram o secretário de Estado, Marco Rubio; o secretário de Guerra, Pete Hegseth; e o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., além do jornalista Tucker Carlson, que destacou que “qualquer tentativa de apagar a luz faz com que ela brilhe mais intensamente”.
Outro momento de destaque foi a conversa, em um dos camarotes, entre Trump e o empresário Elon Musk, três meses e meio após ambos trocarem críticas nas redes sociais.
Charlie Kirk, 32 anos, foi morto a tiros enquanto participava de um evento universitário em Utah. Seu legado à frente da Turning Point USA foi lembrado como influência significativa entre jovens conservadores nos Estados Unidos.
Com informações de Gazeta do Povo