Dois dias após o ataque a tiros que feriu dois membros da Guarda Nacional em Washington, D.C., o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que pretende interromper “permanentemente” a imigração oriunda de “todos os países do Terceiro Mundo”. A afirmação foi postada na manhã desta sexta-feira (28), na plataforma Truth Social.
“Apesar dos nossos avanços tecnológicos, a política de imigração corroeu essas conquistas e as condições de vida de muitos”, escreveu o republicano. Sem especificar quais nações seriam afetadas, Trump disse que a medida permitirá “que o sistema americano se recupere totalmente”.
O mandatário acrescentou que também pretende eliminar as “admissões ilegais” ocorridas durante o governo do ex-presidente Joe Biden. Entre as ações prometidas, listou:
- expulsão de estrangeiros que, segundo ele, não representem “ativo líquido” para o país ou que “sejam incapazes de amar” os Estados Unidos;
- fim de benefícios e subsídios federais para não cidadãos;
- cassação de cidadania de imigrantes que, em sua avaliação, ameacem a paz interna;
- deportação de qualquer estrangeiro considerado “encargo público”.
Ataque em Washington
As declarações ocorreram após o atentado que matou a soldado da Guarda Nacional Sarah Beckstrom, de 20 anos, e deixou gravemente ferido Andrew Wolfe, de 24 anos. O atirador, identificado como Rahmanullah Lakanwal, 29, também permanece em estado grave.
Segundo Trump, Lakanwal é cidadão afegão e trabalhou para uma unidade militar apoiada pela CIA no Afeganistão. Em 2021, durante a retirada das tropas norte-americanas, ele foi admitido nos EUA pelo programa “Operação Aliados Bem-Vindos”, criado pelo governo democrata.
Com informações de Gazeta do Povo