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Texas abre investigação contra Shein enquanto senadores pressionam por apuração federal sobre Temu

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Austin (Texas) – O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, iniciou nesta semana uma investigação contra a varejista chinesa Shein após denúncias de uso de mão de obra forçada, emprego de materiais considerados perigosos e possíveis práticas enganosas ao consumidor.

Segundo Paxton, o inquérito estadual examinará se a empresa violou leis texanas ao comercializar produtos potencialmente inseguros e ao adotar métodos que possam ter iludido compradores. “Não permitirei que produtos estrangeiros baratos e perigosos invadam os Estados Unidos e coloquem nossa saúde em risco”, afirmou o republicano.

Pressão em Washington

No âmbito federal, o senador republicano Tom Cotton, do Arkansas, enviou carta à procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, solicitando que os Departamentos de Justiça e de Segurança Interna investiguem tanto a Shein quanto a Temu — outra plataforma chinesa de comércio eletrônico — por suposto roubo de propriedade intelectual e venda de itens falsificados.

Na correspondência, Cotton classificou as companhias como “empresas comunistas chinesas” e alegou que mudanças recentes nas regras de importação norte-americanas proporcionam “oportunidade de ouro” para endurecer a fiscalização. Ele citou uma investigação dos EUA que identificou “número significativo” de produtos suspeitos de falsificação adquiridos em ambas as lojas.

Estilistas e pequenas marcas norte-americanas apontam que a Shein replica criações originais poucos dias após o lançamento e as revende a preços muito inferiores. O senador também acusou a Temu de comercializar “falsificações sofisticadas e enganosas”, alcançando centenas de milhões de usuários.

Até o momento, nem Shein nem Temu se pronunciaram publicamente sobre as novas investigações.

Com informações de Gazeta do Povo