A diretoria da Tesla submeteu nesta sexta-feira (5) um plano de remuneração que pode render até US$ 900 bilhões a Elon Musk, caso sejam atingidas metas de longo prazo definidas para a próxima década.
De acordo com documento entregue ao órgão regulador do mercado acionário dos Estados Unidos, o executivo precisará elevar o valor de mercado da empresa de veículos elétricos de aproximadamente US$ 1 trilhão para US$ 8,5 trilhões, multiplicando o montante por oito, para ter direito ao valor total do pacote.
O plano também exige que Musk permaneça à frente da companhia por pelo menos dez anos e cumpra objetivos operacionais ambiciosos, entre eles:
- lançar comercialmente 1 milhão de táxis autônomos e robôs humanoides;
- alavancar os lucros em mais de 24 vezes.
Mesmo com as exigências de crescimento e permanência, o conselho da Tesla não impôs limites ao tempo dedicado por Musk a outras empresas ou a eventual participação em atividades políticas.
Além de comandar a fabricante de carros elétricos, o bilionário é fundador da SpaceX, atua na xAI — voltada à inteligência artificial — e controla a rede social X. Musk também tem histórico de envolvimento na política norte-americana; em 2024, trabalhou por alguns meses no governo do então presidente Donald Trump antes de romper com o republicano e cogitar a criação de um partido próprio.

Imagem: oito o valor de mercado da Tesla durante
O pacote proposto surge após decisão de um tribunal de Delaware, em 2024, que anulou a remuneração aprovada em 2018 para Musk, avaliada em mais de US$ 50 bilhões, sob alegação de que o processo de aprovação foi falho e prejudicial aos acionistas.
Se as novas metas forem alcançadas, a fortuna pessoal de Musk — estimada atualmente em cerca de US$ 400 bilhões pela revista Forbes — poderá ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão, algo inédito na história.
Com informações de Gazeta do Povo