Washington, 13 nov. 2025 – A chegada do maior porta-aviões norte-americano à região caribenha intensificou a disputa diplomática dos Estados Unidos com Venezuela e Colômbia. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou suas Forças Armadas à “prontidão” para um eventual confronto, enquanto o governo colombiano decidiu suspender o intercâmbio de informações de inteligência com Washington em protesto contra recentes operações militares na área.
A movimentação naval também recebeu críticas da França, que questionou uma ação antidrogas conduzida pelos EUA no Caribe. Segundo Paris, a ofensiva agrava instabilidade regional.
Economia e imigração nos EUA
Em meio à escalada de tensões externas, a Câmara dos Representantes aprovou o financiamento do governo federal, encerrando o mais longo shutdown da história do país. Paralelamente, a Casa Branca informou que, nos próximos dias, divulgará novas tarifas sobre produtos como café e frutas.
Na pauta migratória, o Executivo sinalizou que vistos poderão ser negados a estrangeiros com obesidade ou doenças crônicas, enquanto defendeu a ampliação do visto H-1B para profissionais com “talentos específicos”.
Novas alianças e segurança internacional
Moscou e Pyongyang firmaram acordo para fortalecer a propaganda estatal. Já o presidente dos EUA, Donald Trump, enviou carta ao chefe de Estado israelense solicitando indulto ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, classificando o processo contra ele como “político”.
Na Europa, autoridades alemãs detiveram um militante do Hamas suspeito de planejar atentados contra a comunidade judaica. Imagens de satélite também apontaram atividades militares sigilosas em uma base chinesa.
Crises políticas nas Américas
Na Venezuela, a opositora María Corina conclamou união contra Maduro, afirmando que o país vive as “últimas horas do regime”. No Peru, a Justiça abriu investigação por crimes contra a humanidade contra um ex-presidente cuja esposa recebeu asilo no Brasil durante o governo Lula.
Nos Estados Unidos, o Partido Democrata divulgou e-mail atribuído ao financista Jeffrey Epstein no qual ele afirma que Trump tinha conhecimento de seu esquema sexual.
As diversas frentes de conflito — militares, econômicas e políticas — mantêm a tensão elevada tanto nas Américas quanto em outras regiões estratégicas do globo.
Com informações de Gazeta do Povo
