O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) informou nesta quinta-feira (25) que 31,6% dos habitantes dos 31 principais centros urbanos do país viviam em situação de pobreza no primeiro semestre de 2025, enquanto 6,9% estavam na indigência.
Os números representam forte recuo em relação ao segundo semestre de 2024, quando os índices haviam ficado em 38,1% e 8,2%, respectivamente. Segundo o órgão, trata-se do menor patamar de pobreza desde o primeiro semestre de 2018, quando a taxa foi de 27,3%, e da menor marca de indigência desde o segundo semestre de 2018, quando chegou a 6,7%.
O levantamento abrange exclusivamente áreas urbanas e utiliza duas linhas de referência. A linha da indigência é superada quando a renda domiciliar cobre o custo de uma cesta de alimentos capaz de satisfazer necessidades energéticas e proteicas mínimas. Já a linha da pobreza considera, além da cesta básica, despesas essenciais como transporte, vestuário, educação e saúde.
Os dados chegam em meio ao primeiro ano de governo do presidente Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro de 2024 com a promessa de reduzir a inflação e reativar a economia.
Com informações de Gazeta do Povo