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Petro acusa Trump de perseguição após sanções impedirem abastecimento de avião presidencial

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, voltou a criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois que sanções impostas por Washington impediram o abastecimento da aeronave oficial durante viagem internacional.

O episódio ocorreu em 31 de outubro de 2025, quando o avião presidencial fez escala em Cabo Verde, na África. A empresa norte-americana contratada para fornecer o combustível recusou o serviço alegando restrições determinadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac). As penalidades foram aplicadas em 24 de outubro, com base na chamada “Lei Clinton”, sob a justificativa de que Petro não estaria combatendo o narcotráfico de forma eficaz.

Em publicação nas redes sociais, o mandatário colombiano classificou a situação como “perseguição” de Trump. “O mundo sabe que Trump está me perseguindo porque me opus ao genocídio em Gaza e ao crime no Caribe”, escreveu, negando qualquer relação com tráfico de drogas ou envolvimento de familiares em atividades ilícitas.

Na sequência, Petro anunciou o rompimento do contrato com a fornecedora de combustível dos Estados Unidos e solicitou auxílio à Espanha. Madri autorizou uma parada em uma base militar para reabastecer o avião, permitindo que a comitiva seguisse viagem rumo à Arábia Saudita.

O incidente intensifica o atrito entre os dois chefes de Estado. Nos últimos dias, Trump chegou a chamar Petro de “traficante de drogas”, enquanto o colombiano acusa o republicano de adotar medidas “arbitrárias” contra seu governo.

Com informações de Gazeta do Povo