Um tribunal da província de Anhui, no leste da China, condenou o pastor Zhao Hongliang e outros três integrantes da Igreja da Aliança por “destruição intencional de propriedade”, após a retirada de câmeras de vigilância instaladas pelas autoridades na entrada do templo.
A decisão, divulgada neste mês, impôs ao pastor pena de um ano e um mês de prisão. Os demais membros receberam <strongcondenações de um ano e quatro meses cada, todas em regime fechado, segundo a organização de defesa da liberdade religiosa China Aid.
De acordo com relatos apresentados no processo, Zhao e os fiéis se opuseram a políticas estatais que obrigam locais de culto a instalar equipamentos de monitoramento e a retirar cruzes dos telhados. Testemunhas informaram que o grupo teria removido as câmeras colocadas pela administração local como forma de protesto.
A Igreja da Aliança é formalmente registrada e autorizada pelo governo, mas vinha manifestando publicamente descontentamento com as regras impostas às comunidades religiosas. Entre as exigências estão a instalação de sistemas de vigilância, a proibição de participação de menores nas celebrações e a remoção de símbolos cristãos visíveis, como cruzes externas.
Com a sentença, os quatro condenados serão encaminhados ao sistema prisional provincial para cumprimento das penas.
Com informações de Gazeta do Povo