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Papa Leão XIV clama por libertação imediata de mais de 300 estudantes e professores sequestrados na Nigéria

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O papa Leão XIV pediu neste domingo (23) a libertação imediata de estudantes, sacerdotes e professores sequestrados na Nigéria e em Camarões. A manifestação ocorreu após a oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, diante de milhares de fiéis.

“Faço um apelo para que os reféns sejam libertados imediatamente e exorto as autoridades competentes a tomarem as decisões adequadas e oportunas para garantir sua libertação”, declarou o pontífice, visivelmente comovido.

Sequestro em massa no norte da Nigéria

Segundo autoridades nigerianas, 303 estudantes e 12 professores foram raptados na sexta-feira (21) na Escola Secundária Católica St. Mary’s, localizada na comunidade de Papiri, região norte do país. O ataque foi executado por homens armados que invadiram as instalações durante a madrugada.

No início da semana, outros episódios semelhantes já haviam sido registrados. Na segunda-feira (17), cerca de 25 meninas foram retiradas à força de um internato em Kebbi. Um dia depois, terça-feira (18), pelo menos 38 fiéis — incluindo o pastor — foram sequestrados na Igreja Apostólica de Cristo, em Eruku, estado de Kwara, no oeste nigeriano.

Clima de tensão e escolas fechadas

Em resposta à onda de raptos, o governo federal da Nigéria determinou o fechamento temporário de 41 escolas federais de unidade. A decisão busca evitar novos ataques enquanto as forças de segurança tentam localizar os reféns.

Durante sua fala, Leão XIV afirmou ter recebido as notícias “com imensa tristeza” e dirigiu palavras de conforto às famílias: “Sinto profunda dor, especialmente pelos numerosos jovens sequestrados e por seus parentes angustiados”. Ele pediu ainda orações para que “igrejas e escolas continuem sendo lugares de segurança e esperança”.

Missa com 40 mil fiéis

Antes do Ângelus, o papa presidiu uma missa na Praça de São Pedro que reuniu mais de 40 mil pessoas, marcando o Jubileu dos Coros e dos Corais celebrado neste fim de semana.

Até o momento, não há informações sobre negociações ou prazos para a libertação dos sequestrados.

Com informações de Gazeta do Povo