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Noboa troca seis ministros após derrota em referendo no Equador

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Quito – Dois dias depois de ver quatro propostas rejeitadas nas urnas, o presidente do Equador, Daniel Noboa, promoveu nesta terça-feira (18) a maior reformulação de seu gabinete desde que assumiu o Palácio de Carondelet. Seis ministros foram substituídos e uma porta-voz deixou o cargo.

Deixam o primeiro escalão Zaida Rovira (Governo), Ivonne Núñez (Trabalho), Alegría Crespo (Educação), Jimmy Martín (Saúde), Danilo Palacios (Agricultura) e Harold Burbano (Desenvolvimento Humano). Parte deles, porém, permanecerá na administração: Rovira passa a chefiar Desenvolvimento Humano, enquanto Burbano assume a pasta do Trabalho.

Para o Ministério do Governo, Noboa nomeou Álvaro Rosero. A Vice-Presidente María José Pinto ficará interinamente à frente da Saúde. No lugar de Palacios, a Agricultura será conduzida por Juan Carlos Vega, que chefiou a Economia entre novembro de 2023 e fevereiro de 2025. A Educação passa a ser liderada por Gilda Alcivar.

A Presidência também confirmou a saída da porta-voz Carolina Jaramillo.

Referendo marcou primeira derrota eleitoral

No pleito de domingo (16), os eleitores rejeitaram as quatro perguntas apresentadas por Noboa. Entre elas estavam a convocação de uma Assembleia Constituinte, a instalação de bases militares estrangeiras, o fim do financiamento público aos partidos e a redução de 151 para 73 cadeiras no Parlamento.

Foi a primeira derrota nas urnas do presidente, que vinha acumulando vitórias desde 2023. Em abril de 2024, nove das 11 alterações legais sugeridas por ele – principalmente na área de segurança – receberam aval popular. Já em abril deste ano, Noboa foi reeleito para um mandato completo, após ter vencido em 2023 a eleição suplementar que concluiu o período iniciado por Guillermo Lasso.

Com informações de Gazeta do Povo