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Netanyahu diz esperar libertação de reféns do Hamas ainda durante o feriado de Sucot

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Jerusalém – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado, 4 de outubro de 2025, que a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas poderá ser anunciada “nos próximos dias”, possivelmente durante o feriado judaico de Sucot, comemorado de 7 a 14 de outubro.

Em vídeo divulgado pelo seu gabinete, Netanyahu declarou esperar “anunciar o retorno de todos os nossos sequestrados, vivos ou mortos” ainda no período festivo. Foi a primeira manifestação pública do premiê desde que o Hamas sinalizou disposição para libertar os cativos dentro do plano promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, condicionando o aceite a ajustes no texto.

Segundo Netanyahu, o grupo islamista “está isolado” e teria concordado em negociar devido à “pressão militar e política” exercida por Israel. O plano americano, detalhou o líder israelense, prevê a soltura imediata de todos os reféns como etapa inicial, mantendo as Forças de Defesa de Israel no controle das áreas já ocupadas dentro de Gaza, estimadas em cerca de 80% do território.

O chefe de governo defendeu a campanha militar iniciada há dois anos, afirmando que a permanência das tropas permitiu a tomada de Rafah, na fronteira com o Egito, e do Corredor da Filadélfia, considerado estratégico para bloquear o ingresso de armas no enclave.

Netanyahu informou ter designado o ministro Ron Dermer para liderar uma delegação que seguirá ao Egito com a missão de “finalizar detalhes técnicos” junto a mediadores e representantes do Hamas. Ele ressaltou que as tratativas terão prazo definido e reiterou que o grupo será desarmado, “pela via diplomática, conforme o plano de Trump, ou pela via militar, por nossa iniciativa”.

Em Washington, o presidente Donald Trump apelou para que o Hamas responda rapidamente, alertando que, em caso de atraso, “tudo estará perdido”. Em publicação na rede Truth Social, o mandatário agradeceu a Israel pela suspensão temporária dos bombardeios e enfatizou que não aceitará qualquer cenário em que Gaza volte a representar ameaça à paz regional. “Vamos fazer isso, RÁPIDO! Todos serão tratados de forma justa!”, escreveu.

Não há, até o momento, data confirmada para a libertação dos reféns nem para a conclusão das negociações no Cairo.

Com informações de Gazeta do Povo