Centenas de pessoas passaram neste sábado, 6 de setembro de 2025, pelo Teatro Armani, em Milão, para o velório de Giorgio Armani, morto na última quinta-feira (4). Já horas antes da abertura, uma multidão se formou diante do local onde o estilista costumava apresentar suas coleções durante as Semanas de Moda da cidade.
O caixão foi colocado em um ambiente escurecido, ornamentado com um ramo de flores brancas e rodeado por lanternas dispostas no chão. Entre os primeiros a chegar estiveram o presidente da Stellantis e da Ferrari, John Elkann, acompanhado da esposa, Lavinia Borromeo. Pouco depois, compareceu o prefeito de Milão, Beppe Sala.
“Milão está repleta de Armani; será impossível esquecê-lo. Ele parte deixando a convicção de que o trabalho é meio de realização pessoal e profissional, um valor que a cidade nunca perderá”, declarou Sala.
Destino do império Armani
Com a morte do estilista e sem herdeiros diretos, a abertura do testamento deverá definir o futuro da holding que controla as marcas Armani, avaliada por analistas entre 6 e 7 bilhões de euros. A expectativa é de que as cotas do grupo passem para a fundação criada pelo próprio designer.
O conglomerado inclui não apenas as linhas de moda, mas também imóveis em distritos premium de Milão, Nova York, Paris, Londres e Hong Kong, além de butiques, hotéis, restaurantes e espaços multifuncionais. Armani manteve 100% do controle acionário até o fim, sem vender participações a fundos ou grupos externos.

Imagem: MASSIMO PERCOSSI
O funeral público seguirá aberto ao longo do dia para que admiradores prestem as últimas homenagens.
Com informações de Gazeta do Povo