Home / Internacional / Maduro convoca militância chavista a discutir preparação para luta armada

Maduro convoca militância chavista a discutir preparação para luta armada

ocrente 1757700693
Spread the love

O presidente venezuelano Nicolás Maduro pediu que as bases do chavismo se reúnam neste sábado (13) e domingo (14) para definir estratégias de prontidão “a fim de passar à luta armada” caso o país sofra uma ofensiva dos Estados Unidos. O apelo foi feito durante plenária do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), transmitida pela emissora estatal VTV, na sexta-feira (12).

“Proponho que o partido vá às regiões e consulte a base sobre as linhas fundamentais que devemos estabelecer daqui em diante”, afirmou Maduro diante de delegados nacionais e estrangeiros. Entre os pontos a serem debatidos, ele destacou “a preparação para a luta armada nacional e continental diante de uma agressão imperialista”.

O líder chavista acrescentou que o PSUV “está obrigado a se preparar estruturalmente” para atuar ao lado da população em caso de conflito. Aos governadores, recomendou organizar as comunidades: “Mais cedo ou mais tarde, vocês terão de me dizer que todo o estado está pronto para entrar na luta armada quando for necessário”.

“Plano Independência 200”

Na véspera, quinta-feira (11), Maduro anunciara o “Plano Independência 200”, que envolve a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), os Corpos Combatentes e a Milícia Nacional Bolivariana em 284 frentes de batalha. Segundo ele, a iniciativa busca garantir “independência e paz” diante de possíveis ameaças externas.

Escalada com os Estados Unidos

O chamado à mobilização interna ocorre em meio ao aumento da tensão entre Caracas e Washington. Os Estados Unidos deslocaram oito navios equipados com mísseis e um submarino nuclear para o Caribe, próximo à costa venezuelana, além de terem enviado dez caças F-35 para uma base aérea em Porto Rico na semana passada.

O governo do ex-presidente Donald Trump acusa Maduro de chefiar o denominado Cartel de los Soles, que Washington considera uma organização terrorista ligada ao narcotráfico. A suspeita levou o Departamento de Estado a oferecer recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do líder venezuelano.

Com informações de Gazeta do Povo