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Maduro ameniza discurso, afirma respeitar Trump e rejeita confronto militar

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, adotou um tom conciliador nesta sexta-feira (5), em meio à escalada de tensões com os Estados Unidos. Durante cerimônia de “ativação operacional e organizacional” da Milícia Nacional Bolivariana (MNB), em Caracas, o líder chavista declarou ter “respeito” por Donald Trump e afirmou que “nenhuma diferença” entre os dois países deve resultar em “um conflito militar de alto impacto”.

“A Venezuela sempre esteve disposta a conversar e a dialogar, mas exigimos respeito para nosso país”, disse Maduro diante de militares e novos recrutas da milícia.

Autorização para abater aeronaves

As declarações ocorreram poucas horas depois de o presidente norte-americano autorizar comandantes a abater aeronaves militares consideradas ameaça durante a operação naval conduzida por Washington no sul do Mar do Caribe.

Nos últimos dias, os EUA deslocaram oito navios de guerra e um submarino nuclear para áreas próximas ao litoral venezuelano, sob o argumento de combater o tráfico de drogas com destino ao território norte-americano.

Maduro critica planos de “mudança de regime”

O governo venezuelano acusa Washington de usar a operação como pretexto para uma intervenção. Na cerimônia desta sexta, Maduro voltou a pedir que a Casa Branca abandone qualquer “plano de mudança de regime violenta” na Venezuela, na América Latina e no Caribe. “Os Estados Unidos devem respeitar a soberania, o direito à paz e a independência de nossos países”, declarou.

Trump, por sua vez, afirmou recentemente que não discute uma ação para destituir o governo venezuelano.

As forças armadas venezuelanas mantêm a Milícia Nacional Bolivariana como braço auxiliar, composto por civis e militares voluntários que passaram por campanha de alistamento para reforçar a defesa do país.

Com informações de Gazeta do Povo