Autoridades israelenses concluíram os últimos ajustes para receber o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que desembarca no Aeroporto Ben-Gurion na manhã de segunda-feira (13). O republicano acompanhará, no país, a etapa inicial do acordo para libertar reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.
Equipes do Ministério da Defesa desenrolaram um tapete vermelho de 50 metros e posicionaram dezenas de bandeiras de Israel e dos Estados Unidos ao longo da pista de recepção. Em nota, a pasta informou que o departamento de logística “trabalhou 24 horas por dia nos últimos dias para garantir que tudo ocorra conforme o planejado e de forma respeitosa”.
Erez Sidon, chefe da Divisão de Segurança do ministério, definiu a visita como motivo de “grande entusiasmo e expectativa” e assegurou que os preparativos foram conduzidos “de maneira incansável” para que a cerimônia transcorra sem contratempos.
A Polícia de Israel anunciou o emprego de milhares de agentes no aeroporto, em Jerusalém e nas principais rodovias que ligam as duas regiões. O esquema inclui o bloqueio temporário de vias estratégicas durante o deslocamento da comitiva presidencial.
Trump mediou o plano que visa encerrar o conflito entre Israel e o Hamas. A primeira fase prevê a libertação de 48 reféns que permanecem em Gaza — estimativa aponta que 20 estejam vivos e 28 mortos. Em contrapartida, Israel se comprometeu a soltar aproximadamente dois mil presos palestinos, entre eles integrantes do Hamas e da Jihad Islâmica.
Como parte do entendimento, as Forças de Defesa de Israel recuaram até uma linha acordada com o grupo radical, mas continuam dentro do território do enclave palestino.
Com informações de Gazeta do Povo