Jerusalém – O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, afirmou nesta quinta-feira (25) que a flotilha que leva a ativista sueca Greta Thunberg “tem como verdadeiro objetivo provocar e apoiar o Hamas” ao recusar uma proposta da Itália para descarregar ajuda humanitária no Chipre antes do envio à Faixa de Gaza.
De acordo com Sa’ar, Israel aceitou o plano italiano para que os suprimentos fossem desembarcados em um porto cipriota e, posteriormente, transferidos por vias oficiais até Gaza. “Israel não permitirá que embarcações entrem em zonas de combate ativas nem a violação de um bloqueio naval legal. Continuamos abertos a qualquer acordo construtivo para o envio legal e pacífico de ajuda”, escreveu o ministro na rede X.
Fontes da agência Reuters informaram que a proposta previa a entrega dos mantimentos ao Patriarcado Latino de Jerusalém, ligado à Igreja Católica, responsável pela distribuição no território palestino. No entanto, ativistas italianos que integram a flotilha rejeitaram a alternativa. “Nossa missão permanece a de romper o cerco ilegal e entregar ajuda diretamente à população sitiada de Gaza”, declararam em comunicado.
A flotilha, batizada de Global Sumud, reúne cerca de 50 embarcações e partiu no início de setembro da Tunísia. Após relatos de ataques com drones, os governos da Itália e da Espanha destacaram navios de guerra para acompanhar o grupo.
Em junho deste ano, Greta Thunberg já havia tentado atracar na costa de Gaza a bordo de outro navio carregado com suprimentos, mas a iniciativa foi impedida pela Marinha israelense.
Com informações de Gazeta do Povo