O governo de Israel analisa indícios de inteligência que apontariam para uma eventual participação do Irã no assassinato do professor Nuno Loureiro, renomado cientista nuclear do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O pesquisador, de 47 anos, foi morto a tiros em 15 de dezembro, dentro de sua residência em Brookline, Massachusetts, Estados Unidos.
De acordo com o jornal The Jerusalem Post, trata-se de uma avaliação inicial ainda sem confirmação independente. Autoridades israelenses verificam dados reunidos nos últimos dias que sugerem ligação iraniana com o crime, mas não há, até o momento, provas conclusivas nem validação por parte dos órgãos de investigação norte-americanos.
A Polícia do Estado de Massachusetts informou que a apuração segue aberta e que nenhum suspeito foi detido. Todos os cenários — criminais e não criminais — permanecem sob análise, e o possível motivo do ataque não foi divulgado. Investigadores locais também ressaltaram que não houve sinais de arrombamento na casa do professor.
Nascido em Portugal, Loureiro era considerado um dos principais especialistas mundiais em física do plasma e fusão nuclear. Segundo o MIT, ele foi baleado na noite de segunda-feira e encaminhado em estado crítico a um hospital próximo, onde morreu horas depois.
Fontes policiais citadas pela agência EFE descartaram qualquer vínculo do caso com episódios recentes de violência armada em universidades norte-americanas e preferiram não comentar especulações sobre conexões internacionais.
A morte do pesquisador provocou grande repercussão na comunidade científica. Em nota, a direção do MIT lamentou a perda e destacou as contribuições de Loureiro para o avanço da ciência de fusão e para a formação de novos cientistas.
Com informações de Gazeta do Povo