Autoridades de Hong Kong confirmaram neste sábado, 29 de novembro de 2025, que 144 pessoas inicialmente listadas como desaparecidas após o incêndio no conjunto habitacional Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po, foram localizadas sem ferimentos. Outros 150 nomes permanecem sem confirmação de paradeiro.
O balanço oficial aponta 128 mortes. Entre os desaparecidos do primeiro levantamento, a contagem provisória indica 84 mortos e 37 feridos. Segundo a chefe da Unidade de Investigação de Vítimas da polícia, Karen Tsang Shuk-yin, 44 corpos ainda não foram identificados.
A lista inicial de cerca de 200 desaparecidos aumentou para quase 300 casos, em parte devido a denúncias com poucas informações ou difíceis de verificar. “Em cem registros temos apenas um apelido ou dúvida se a pessoa realmente morava em Wang Fuk Court”, explicou Tsang ao jornal South China Morning Post. Equipes policiais estão contatando individualmente quem acionou a linha direta para confirmar dados.
Enquanto a cidade cumpre três dias de luto oficial, bombeiros e peritos continuam vasculhando os sete blocos atingidos em busca de restos mortais e evidências. Investigações preliminares indicam que materiais altamente inflamáveis usados em reformas favoreceram a propagação vertical das chamas.
Na esfera criminal, 11 pessoas — entre diretores, consultores e outros envolvidos — já foram presas sob suspeita de responsabilidade pela tragédia, considerada uma das mais graves da história recente de Hong Kong.
Com informações de Gazeta do Povo
