O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) confirmou neste domingo (30) que militares norte-americanos, em ação coordenada com o Ministério do Interior da Síria, destruíram mais de 15 depósitos de armas pertencentes ao Estado Islâmico. As incursões ocorreram entre 24 e 27 de novembro.
De acordo com o Centcom, as operações combinaram ataques aéreos e explosões controladas em solo na província de Rif Damashq, no sul do país. Os depósitos abrigavam mais de 130 morteiros e foguetes, metralhadoras, minas antitanque, componentes para artefatos explosivos improvisados e uma quantidade não especificada de drogas ilícitas.
O almirante Brad Cooper, comandante do Centcom, declarou que a ofensiva tem como objetivo impedir que o Estado Islâmico retome capacidade operacional ou organize atentados fora da região.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o resultado em publicação na rede Truth Social nesta segunda-feira (1.º). Segundo ele, a suspensão de sanções americanas contra a Síria foi decisiva para fortalecer a cooperação bilateral.
A parceria militar ocorre em meio ao recente reaproximamento entre Washington e Damasco. No início de novembro, a Síria aderiu à coalizão internacional contra o Estado Islâmico após a visita do presidente interino sírio, Ahmed al-Sharaa, à Casa Branca. O encontro foi viabilizado depois que o Departamento de Estado removeu o líder sírio da lista de terroristas procurados, medida apoiada por Trump.
Com informações de Gazeta do Povo