14 de novembro de 2025 — O governo dos Estados Unidos anunciou uma mudança de rota em sua política externa ao firmar uma parceria com a Síria para ações conjuntas de combate ao terrorismo. A medida é apresentada pela Casa Branca como parte de um pacote de iniciativas de segurança que inclui aumento da atuação militar na América Latina e novas sanções a grupos radicais na Europa.
EUA ampliam agenda de segurança
Em Washington, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, detalhou a operação que pretende sufocar o narcotráfico na América Latina. Paralelamente, quatro organizações Antifa europeias foram enquadradas como terroristas internacionais pelo Departamento de Estado.
Na frente diplomática, Estados Unidos e Argentina assinaram acordo destinado a expandir comércio e investimentos bilaterais. Já no Panamá, tropas norte-americanas iniciaram exercícios militares em meio à tensão com o governo venezuelano. Na Colômbia, ministros contradisseram o presidente Gustavo Petro e asseguraram que a cooperação militar com Washington permanece. O senador Marco Rubio reiterou que o líder venezuelano Nicolás Maduro continua sendo alvo da Justiça norte-americana.
Europa reage a ameaças externas
A União Europeia decidiu antecipar a chamada “taxa das blusinhas”, novo imposto sobre produtos importados para conter a concorrência chinesa. A Alemanha, por sua vez, estuda restaurar o serviço militar obrigatório diante da pressão russa, enquanto um ciberataque atribuído a Moscou derrubou sites governamentais e corporativos na Dinamarca. Bruxelas também abriu investigação para verificar se o Google favorece determinados veículos de mídia nos resultados de busca.
Prisões ligadas ao Hamas e reveses políticos
Forças de segurança de Israel detiveram 40 integrantes do Hamas acusados de planejar ataques contra civis e soldados. Na Alemanha, outro suspeito ligado à mesma rede foi preso. Na Argentina, a Justiça expediu ordem de prisão contra um ex-ministro do governo Kirchner pelo acidente ferroviário que matou 51 pessoas em 2012. Já na França, o Parlamento bloqueou a reforma da Previdência proposta pelo presidente Emmanuel Macron.
China estreita controle religioso
Tribunal chinês sentenciou um pastor e fiéis de sua igreja a penas de prisão por se oporem à vigilância estatal e à remoção de cruzes do templo, fato que reforça o endurecimento sobre práticas religiosas no país.
Com o anúncio da cooperação com Damasco, Washington sinaliza reconfiguração de alianças no Oriente Médio ao mesmo tempo em que intensifica operações em outras regiões estratégicas.
Com informações de Gazeta do Povo
