O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, informou nesta sexta-feira (3) que forças americanas efetuaram mais um ataque contra uma lancha suspeita de tráfico de drogas no mar do Caribe, nas proximidades da costa venezuelana.
De acordo com Hegseth, a ofensiva foi executada “nas primeiras horas da manhã” por ordem do presidente Donald Trump. O alvo, segundo ele, era uma embarcação associada a “organizações terroristas designadas” que transportava “quantidades substanciais de entorpecentes” rumo ao território norte-americano.
O secretário relatou que quatro ocupantes da lancha morreram na ação, classificada por ele como “letal e cinética”. Ainda conforme a nota divulgada na rede social X, a operação ocorreu em águas internacionais, dentro da área de responsabilidade do Comando Sul dos EUA (US Southcom).
Operação ampliada no Caribe
Este é o quinto ataque a embarcações suspeitas na região anunciado por Washington desde o fim de agosto, quando a administração Trump iniciou uma operação militar para conter o fluxo de drogas rumo aos Estados Unidos.
Até o momento, o governo americano posicionou oito navios de guerra e um submarino nuclear no Caribe, além de desdobrar caças F-35 em um aeródromo de Porto Rico para apoiar missões contra cartéis.
Reações internacionais
Organizações das Nações Unidas e diversas ONGs questionam a legalidade das ações navais. Já o governo de Nicolás Maduro acusa Washington de usar o combate ao narcotráfico como pretexto para uma intervenção militar na Venezuela.
Nesta quinta-feira (2), o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, declarou que aviões de combate dos EUA sobrevoaram áreas próximas ao litoral do país e classificou a manobra como “provocação” e “ameaça à segurança nacional”.
Com informações de Gazeta do Povo