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EUA interrompem vistos para afegãos após ataque a 500 m da Casa Branca

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Washington – O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos suspendeu indefinidamente o processamento de todos os pedidos de imigração de cidadãos afegãos depois que o suspeito de balear dois soldados da Guarda Nacional, na terça-feira (26), foi identificado como um imigrante afegão de 29 anos.

A decisão foi anunciada pela secretária Kristi Noem e divulgada também pelo Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS) nas redes sociais. Segundo o governo do presidente Donald Trump, o atirador entrou no país em setembro de 2021 por meio de um programa criado na gestão Joe Biden para afegãos que deixaram o país após a retomada do poder pelo Talibã.

Com efeito imediato, ficam paralisados pedidos de asilo, green card e o Visto Especial de Imigrante, usado por afegãos que colaboraram com as forças norte-americanas durante os 20 anos de guerra no Afeganistão. A pasta informou que os protocolos de segurança passarão por “revisão aprofundada”.

Suspeito teria trabalhado para a CIA

De acordo com a emissora Fox News, o homem investigado pelo ataque já prestou serviços a uma força de inteligência vinculada à Agência Central de Inteligência (CIA) em Kandahar. O diretor da CIA, John Ratcliffe, disse ao canal que a entrada do afegão nos EUA foi autorizada pela administração Biden “em razão do trabalho anterior com o governo americano”.

Fontes da inteligência ouvidas pela emissora afirmaram que o caso está sendo tratado como possível ato de terrorismo internacional. O FBI confirmou que os dois militares da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental baleados permanecem em estado crítico.

Tiroteio a poucos passos da Casa Branca

O disparo aconteceu na entrada da estação de metrô Farragut West, cerca de 500 metros da Casa Branca. O presidente Donald Trump classificou o episódio como “ato de ódio e terrorismo”. Já o secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou o envio de mais 500 militares para reforçar os 2.500 soldados que patrulham Washington desde agosto.

As autoridades não divulgaram a identidade do suspeito nem detalhes sobre sua situação migratória atual. O Departamento de Segurança Interna informou apenas que novas informações serão divulgadas após a conclusão das investigações.

Com informações de Gazeta do Povo