A administração do presidente Donald Trump intensificou, no fim de semana, as ações para restringir o comércio de petróleo da Venezuela. Entre sábado (20) e domingo (21), forças norte-americanas abordaram dois petroleiros em águas internacionais próximas à costa venezuelana, elevando para três o número de embarcações detidas neste mês.
No sábado, a Guarda Costeira dos Estados Unidos interceptou o Centuries. Segundo Washington, o navio havia carregado recentemente petróleo venezuelano para um comerciante chinês, operando como parte da chamada “frota fantasma” usada pelo governo de Nicolás Maduro para driblar sanções.
No dia seguinte, foi a vez do Bella 1, petroleiro já sancionado por ligações com carregamentos de origem iraniana. A embarcação, que seguia rumo a Caracas para embarcar petróleo, recusou a abordagem inicial e houve perseguição antes da interceptação. Autoridades disseram à CNN que o carregamento pretendido fora adquirido por um empresário panamenho punido recentemente pelos EUA por vínculos com a família Maduro.
Essas ações somam-se à apreensão do Skipper em 10 de dezembro. O navio, também sancionado, teve o crude confiscado e foi escoltado até Galveston, no Texas.
Dias após essa operação, Trump determinou bloqueio total à entrada e saída de petroleiros listados pelas sanções americanas, alegando que a receita do petróleo financia atividades de narcotráfico ligadas ao regime chavista.
O governo norte-americano marcou para esta segunda-feira (22) uma coletiva de imprensa com o presidente, o secretário de Defesa e representantes da Marinha, quando devem ser divulgados mais detalhes das patrulhas na região.
Com informações de Gazeta do Povo
