Os Estados Unidos deslocaram nesta semana três destróieres da classe Arleigh Burke para águas do Caribe próximas à Venezuela. Os navios de guerra USS Sampson, USS Jason Dunham e USS Gravely foram enviados como parte da estratégia de Washington de empregar todo o poder militar contra o tráfico de drogas, em um claro sinal ao governo de Nicolás Maduro.
Descritos pela Marinha norte-americana como a espinha dorsal de sua frota de superfície, os contratorpedeiros Arleigh Burke foram projetados para múltiplas missões, que vão da simples presença naval em tempos de paz ao controle do mar e projeção de poder. Segundo a Huntington Ingalls Industries, uma das fabricantes, essas embarcações podem travar combates simultâneos em ambientes aéreo, de superfície e subaquático.
Os três navios são equipados com o sistema de combate Aegis. De acordo com o jornal Miami Herald, o radar phased array desse sistema rastreia centenas de alvos aéreos e de superfície ao mesmo tempo, fornecendo dados em tempo real ao centro de informações de combate. Essa capacidade permite respostas em poucos segundos, seja para interceptar mísseis de cruzeiro, enfrentar aeronaves hostis ou lançar mísseis Tomahawk contra objetivos terrestres a centenas de quilômetros.
Cada destróier Arleigh Burke comporta entre 90 e 96 mísseis. Designados DDG-51, eles entraram em serviço em 1991 e são, segundo o Departamento de Defesa dos EUA, os navios de combate de superfície há mais tempo em produção na Marinha do país. As embarcações dispõem ainda de heliponto e foram as primeiras da categoria a receber um sistema de filtragem de ar contra ameaças nucleares, biológicas e químicas.
Imagem: Fábio Galão via gazetadopovo.com.br
Com informações de Gazeta do Povo
