12 de dezembro de 2025 — Os Estados Unidos preparam novas sanções contra a Venezuela e estudam interceptar navios petroleiros do país, elevando a tensão em Caracas e em toda a região do Caribe. Paralelamente, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, pediu que os aliados reforcem seus arsenais diante do risco de se tornarem “próximos alvos da Rússia”. No Oriente Médio, o Hamas sinalizou disposição para congelar a produção e o uso de armamentos, embora rejeite o desarmamento total.
EUA miram sobrinhos de Maduro e podem barrar petroleiros
Segundo agências internacionais, a administração do presidente Donald Trump elabora um pacote de restrições econômicas que atinge, entre outros alvos, os sobrinhos do líder venezuelano Nicolás Maduro. Além das sanções, Washington avalia interceptar navios que transportam petróleo da Venezuela, medida que aprofunda o isolamento do governo chavista.
Em resposta, Caracas adota contramedidas internas e busca apoio externo. O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu “ajuda para preservar a soberania” venezuelana. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve conversa reservada com Maduro sobre a movimentação norte-americana. Já a opositora María Corina Machado afirmou ter recebido auxílio dos EUA para deixar o país e enviou mensagem de “esperança” aos simpatizantes.
OTAN teme expansão do conflito com a Rússia
Durante encontro em Bruxelas, Mark Rutte instou os integrantes da aliança atlântica a ampliarem investimentos em defesa. O secretário-geral argumentou que, sem reforço militar, aliados podem figurar na lista de futuros alvos de Moscou. O alerta ocorre em meio à prisão, na Polônia, de um arqueólogo vinculado ao principal museu da Rússia, acusado de saquear artefatos históricos em território ucraniano.
Turbulência econômica e política na América Latina
No México, o governo anunciou tarifas de importação que podem chegar a 50%, afetando produtos brasileiros e de diversos parceiros. Em Honduras, o presidente do Congresso disse que não homologará o resultado das eleições, gerando incerteza institucional. Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro reagiu a declarações de Donald Trump, acusando o Judiciário dos EUA de contribuir para o avanço do narcotráfico.
Hamas aceita suspender uso de armas, mas não se desarma
Representantes do Hamas informaram que o grupo admite congelar tanto a produção quanto o emprego de seu arsenal, mas descartam entregar completamente as armas. A abertura é vista como novo ponto de negociação para os mediadores no Oriente Médio.
As iniciativas dos Estados Unidos contra a Venezuela, o alerta da OTAN sobre a Rússia e o gesto do Hamas ilustram a multiplicação de focos de tensão global às vésperas de 2026.
Com informações de Gazeta do Povo