A direita do Chile saiu fortalecida das urnas no primeiro turno presidencial realizado em 16 de novembro e chega ao segundo turno, marcado para 14 de dezembro, com apoio concentrado no candidato José Antonio Kast, do Partido Republicano.
Com 100% das urnas apuradas, a candidata comunista Jeannette Jara liderou a votação com 26,8%, seguida de Kast, que obteve 23,9%. Embora a esquerda tenha ficado em primeiro lugar, a soma dos votos de postulantes de direita superou 50%, sinalizando possível vantagem para Kast na etapa final.
Alianças consolidadas
Os ex-candidatos Johannes Kaiser, do Partido Nacional Libertário, e Evelyn Matthei, do setor conservador, que alcançaram 13,93% e 12,54% dos votos, respectivamente, declararam apoio imediato a Kast. Já Franco Parisi, terceiro colocado com cerca de 20%, manteve neutralidade até o momento.
Força legislativa ampliada
No pleito parlamentar realizado junto com a eleição presidencial, as coalizões de direita garantiram 76 das 155 cadeiras na Câmara dos Deputados e 25 dos 50 assentos no Senado. O bloco nacionalista foi o que mais cresceu: passou de uma para seis cadeiras no Senado e de 15 para 42 na Câmara.
Entre os partidos, o Republicano de Kast conquistou 32 cadeiras, o Nacional Libertário de Kaiser ficou com sete e o Social Cristão, com três.
Com o cenário de alianças já desenhado, José Antonio Kast tentará converter a maioria conservadora nas urnas legislativas em vitória no segundo turno contra Jeannette Jara.
Com informações de Gazeta do Povo