O governo dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (5) que reduzirá em 10% as operações de 40 dos principais aeroportos do país a partir de sexta-feira (7), caso o impasse orçamentário que paralisa a administração federal permaneça.
A medida foi anunciada pelo secretário de Transportes, Sean Duffy, que atribuiu o corte à escassez de controladores de tráfego aéreo sem pagamento há mais de um mês. “Não quero que busquem outros empregos, quero que continuem trabalhando, mas entendo as dificuldades”, declarou.
De acordo com o administrador da Administração Federal de Aviação (FAA), Brian Bedford, a redução atingirá os aeroportos de maior movimento e mercados considerados críticos, onde o fluxo já opera no limite. Entre 4 mil e 4,5 mil voos diários, entre rotas comerciais e de carga, devem ser impactados.
O Departamento de Transportes convocará as companhias aéreas nas próximas 48 horas para ajustar seus horários de forma proporcional ao corte de capacidade. Passageiros foram alertados sobre possíveis atrasos de até três horas, especialmente nos aeroportos de Phoenix (Arizona) e Newark (Nova Jersey), que atende a região metropolitana de Nova York.
A paralisação federal começou em 1º de outubro e já é a mais longa da história dos EUA, superando o shutdown de 35 dias registrado entre 2018 e 2019, durante o primeiro mandato do então presidente Donald Trump, quando o setor aéreo também sofreu atrasos e cancelamentos.
Com informações de Gazeta do Povo