O Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul (NIS) informou nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025, que o regime de Kim Jong-un planeja despachar outros 6 mil soldados para reforçar as forças russas na guerra contra a Ucrânia.
Segundo parlamentares que participaram de uma reunião a portas fechadas com o NIS, cerca de 1 mil militares norte-coreanos já desembarcaram recentemente na Rússia. De acordo com o órgão de inteligência, Pyongyang enviou aproximadamente 15 mil efetivos ao país aliado até o momento.
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Estimativas do Exército sul-coreano apontam que a Coreia do Norte mandou mais de 10 mil combatentes em outubro de 2024 e outros 3 mil entre janeiro e fevereiro de 2025. Caso o novo contingente se confirme, será a terceira grande mobilização de tropas norte-coreanas em território russo.
Baixas em crescimento
O NIS atualizou também o número de perdas entre os norte-coreanos no front: cerca de 2 mil mortos e um total de 4.700 baixas. Em abril, a mesma agência falava em 600 óbitos.
Projeções e apoio logístico
Em junho, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Serguei Shoigu, mencionou a chegada de 5 mil soldados de construção e 1 mil engenheiros norte-coreanos para atuar na região de Kursk — número que coincide com a nova estimativa divulgada por Seul.
A emissora norte-americana CNN, citando fontes ucranianas não identificadas, acrescentou que Pyongyang pode enviar entre 25 mil e 30 mil militares adicionais nos próximos meses.
Imagem: VLADIMIR SMIRNOV
Agenda diplomática
O anúncio sul-coreano ocorreu no mesmo dia em que Kim Jong-un chegou a Pequim para assistir a um desfile militar. Na capital chinesa, o líder norte-coreano deve se encontrar novamente com o presidente russo, Vladimir Putin.
Até o momento, nem Moscou nem Pyongyang comentaram publicamente as novas informações divulgadas pelo serviço de inteligência sul-coreano.
Com informações de Gazeta do Povo
