A Casa Branca declarou nesta terça-feira (19) que os Estados Unidos estão dispostos a mobilizar “todo o poder americano” para responsabilizar os envolvidos no envio de drogas ao país, citando diretamente o líder venezuelano Nicolás Maduro.
A porta-voz Karoline Leavitt, em coletiva de imprensa, foi questionada sobre o envio de três navios com cerca de 4 mil militares norte-americanos para o mar do Caribe, próximo à Venezuela. Segundo ela, o presidente Donald Trump “está preparado para usar todo o poder americano para impedir que as drogas inundem nosso país e levar os responsáveis à Justiça”.
Leavitt voltou a classificar o governo de Caracas como um “cartel do narcoterrorismo”. “Maduro, na visão deste governo, não é um presidente legítimo; é um chefe fugitivo de um cartel indiciado nos Estados Unidos por tráfico de drogas”, afirmou.
Recompensa aumentada
No último dia 7 de agosto, Washington dobrou o valor da recompensa por informações que levem à captura e condenação de Maduro. A procuradora-geral Pam Bondi anunciou que a oferta passou de 25 para 50 milhões de dólares. Ela acusou o líder venezuelano de utilizar grupos como o Tren de Aragua, o Cartel de Sinaloa e o Cartel de Los Soles para introduzir drogas e violência em território norte-americano.
Em 2020, na primeira administração Trump, a recompensa inicial havia sido fixada em 15 milhões de dólares. Em 10 de janeiro deste ano, ainda sob o governo Joe Biden, o valor subiu para 25 milhões antes do novo reajuste.
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Maduro foi indiciado por um tribunal federal de Nova York por narcoterrorismo, conspiração para transportar cocaína aos Estados Unidos, posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos, além de conspiração para posse desses armamentos.
Com informações de Gazeta do Povo
