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Boicote de Trump ao G20 faz África do Sul entregar presidência a cadeira vazia e reacende tensões globais

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15 de novembro de 2025 — O mundo político registrou um conflito diplomático incomum depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que não participará da próxima cúpula do G20. Em resposta, a África do Sul informou que deixará a cadeira da presidência do grupo simbolicamente vazia.

Ações recentes da Casa Branca

Além do boicote, o governo Trump aboliu tarifas recíprocas sobre café, frutas e carne bovina. Internamente, o presidente ordenou ao Departamento de Justiça a abertura de investigação sobre eventuais ligações entre Hillary Clinton e Jeffrey Epstein, com base em e-mails recém-divulgados. O secretário do Exército também acusou fabricantes de armas de cobrarem preços inflacionados ao Pentágono.

Aliança China–Rússia e repercussões

Pequim continua fornecendo apoio logístico e econômico à campanha militar russa na Ucrânia, elevando a preocupação internacional. No mesmo contexto, o Quênia denunciou o recrutamento de mais de 200 de seus cidadãos para o front russo. A tensão na Ásia aumentou depois que o Japão convocou o embaixador chinês, reagindo a declarações de um diplomata de Pequim que sugeriu a decapitação do primeiro-ministro japonês.

América Latina em movimento

Na Argentina, os mercados financeiros dispararam após a assinatura de um acordo comercial com Washington. Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro iniciou o armamento de milicianos na fronteira, enquanto os Estados Unidos reforçaram operações militares na região, com ênfase no combate ao narcotráfico.

Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro declarou a Amazônia colombiana livre de mineração e exploração de petróleo, medida que, segundo analistas locais, constrangeu o governo brasileiro. Paralelamente, o senador norte-americano Marco Rubio defendeu “reciprocidade” nas relações comerciais com o Brasil.

Plano dos EUA para Gaza

Em meio ao conflito Israel-Palestina, Washington apresentou um novo projeto para a Faixa de Gaza, considerado pela diplomacia norte-americana um possível caminho para a criação de um Estado palestino. Enquanto as negociações seguem, Israel recebeu o corpo de um ex-jogador de futebol e veterano de guerra morto no ataque de 7 de outubro.

Nova corrida espacial

A China comemorou o retorno seguro de três astronautas após 204 dias em órbita. Nos Estados Unidos, a Blue Origin, de Jeff Bezos, alcançou um marco técnico que intensifica a disputa com a SpaceX, de Elon Musk, pelo protagonismo no setor espacial privado.

As movimentações simultâneas em Washington, Pequim, Moscou e na América Latina demonstram que as tensões comerciais, militares e diplomáticas permanecem interligadas em múltiplos frontes.

Com informações de Gazeta do Povo