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Ataque russo com drones atinge 30 locais na Ucrânia; Polônia desloca caças de forma preventiva

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Kyiv, 6 dez. 2025 – A Ucrânia denunciou na madrugada deste sábado (6) um ataque em larga escala conduzido pela Rússia com drones e mísseis contra cerca de 30 pontos do território ucraniano. Ao identificar intensa atividade da aviação russa de longo alcance, a Polônia, vizinha ao conflito, mobilizou sua frota de aviões de combate em caráter preventivo.

Alvos espalhados pelo país

Segundo autoridades ucranianas, os bombardeios miraram deliberadamente infraestrutura elétrica, de aquecimento, portuária e logística. Houve registros de explosões e danos nas regiões de Kiev e Chernigov (norte), Zaporizhzhya (sul), Lviv (oeste) e Dnipropetrovsk (centro).

Defesa aérea em ação

A Força Aérea de Kyiv informou ter abatido 585 dos mais de 650 drones lançados pela Rússia. Além disso, dos 34 mísseis aerobalísticos e de cruzeiro disparados, 29 foram interceptados.

Civis feridos e danos à infraestrutura

O balanço preliminar aponta ao menos seis civis feridos:

  • Três pessoas em Kiev e arredores.
  • Três moradores – dois homens e uma mulher idosa – em Dnipropetrovsk.

Na capital, uma estação ferroviária em Fastiv foi atingida, prejudicando o serviço de trens suburbanos. Em Novi Petrivski, um armazém e três caminhões pegaram fogo. Já em Odessa, terminais portuários foram danificados, interrompendo parcialmente o fornecimento de água.

No norte, drones provocaram incêndios em residências e instalações essenciais na região de Chernigov. Próximo à fronteira com a Polônia, a cidade de Lutsk registrou um grande incêndio em um depósito de alimentos.

Reação polonesa

O 10º Comando Operacional das Forças Armadas da Polônia informou ter colocado caças em prontidão logo após detectar os lançamentos russos. O órgão ressaltou que a medida é “estritamente preventiva” e visa proteger o espaço aéreo, sobretudo nas áreas próximas à zona de conflito.

Os ataques seguem a escalada de investidas russas contra cidades, instalações energéticas e rotas logísticas ucranianas, denunciou o vice-primeiro-ministro Oleksí Kuleba.

Com informações de Gazeta do Povo