Um atentado contra um ônibus lotado na entrada de Jerusalém, na manhã desta segunda-feira (8), resultou em pelo menos cinco mortos e 11 feridos, informaram as autoridades israelenses.
De acordo com a polícia, dois palestinos originários da região de Ramallah, na Cisjordânia, entraram no veículo e abriram fogo no cruzamento de uma avenida movimentada. Ambos foram abatidos por um soldado das Forças de Defesa de Israel (FDI) e por um civil armado que estava no local.
O serviço de emergência Magen David Adom (MDA) relatou que seis vítimas permanecem em estado grave, duas apresentam quadro moderado e três sofreram ferimentos leves.
Pânico dentro do veículo
Passageiros descreveram momentos de desespero. “O ônibus estava cheio. Quando o motorista abriu a porta, os terroristas entraram. Foi terrível”, relatou uma sobrevivente ao canal Channel 12. “Houve um tiroteio indescritível.”
Reação imediata do governo
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança e ordenou o reforço do policiamento em Jerusalém e em áreas vizinhas, com barreiras adicionais e patrulhas extras.
Sem reivindicar diretamente a autoria, o grupo Hamas celebrou o ataque, chamando-o de “operação heroica”. Em nota, a organização afirmou que a ação é uma “resposta natural aos crimes da ocupação”.
Imagem: ABIR SULTAN
O ministro da Defesa, Israel Katz, indicou possível represália militar em Gaza, afirmando que “um furacão poderoso atingirá os céus da Cidade de Gaza”. Já o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, defendeu o desmantelamento da Autoridade Palestina e elogiou o soldado e o civil que neutralizaram os atiradores.
A identidade completa dos autores do ataque segue sob investigação, mas fontes de segurança confirmam que eles partiram de vilarejos próximos a Ramallah.
Com informações de Gazeta do Povo