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Assessor de Trump acusa Comitê Nobel de priorizar política após prêmio a María Corina Machado

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O diretor de Comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, criticou nesta sexta-feira (10) o Comitê Norueguês do Nobel por escolher a líder da oposição venezuelana María Corina Machado como vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025. Segundo o assessor, o colegiado “colocou a política antes da paz”.

Cheung publicou no X (antigo Twitter) que o presidente norte-americano Donald Trump “continuará firmando acordos de paz, encerrando guerras e salvando vidas”, afirmando que “nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas pela força de vontade”.

A decisão do Nobel foi anunciada nesta manhã. O comitê atribuiu o prêmio a María Corina Machado por seu “incansável trabalho na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e na busca por uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.

Trump já manifestou em diversas ocasiões o desejo de conquistar o Nobel da Paz. Na quinta-feira (9), durante reunião de gabinete, o presidente citou oito conflitos nos quais, segundo ele, houve mediação dos Estados Unidos: Camboja-Tailândia; Kosovo-Sérvia; República Democrática do Congo-Ruanda; Paquistão-Índia; Israel-Irã; Egito-Etiópia; Armênia-Azerbaijão; e o mais recente, o cessar-fogo entre Israel e Hamas, que entrou em vigor nesta sexta.

O mandatário foi formalmente indicado ao Nobel em várias ocasiões nos últimos meses. De acordo com o Instituto Nobel, porém, a escolha de María Corina Machado foi fechada na segunda-feira (6), antes de parte do plano de paz de Trump para o Oriente Médio ser aceita.

Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lamentou que Trump não tenha sido agraciado com o prêmio. “O Comitê Nobel fala sobre a paz. O presidente Donald Trump a torna realidade. Os fatos falam por si”, publicou o gabinete do premiê no X, citando o acordo de Gaza que prevê troca de reféns por prisioneiros palestinos.

Com informações de Gazeta do Povo