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Indicado por Trump para a embaixada na Argentina diz que vai conter influência de China, Irã e Cuba e elogia Milei

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Peter Lamelas, escolhido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para assumir a embaixada norte-americana em Buenos Aires, afirmou que, caso seja confirmado pelo Senado, trabalhará para reduzir a atuação de governos autoritários como China, Irã, Cuba, Nicarágua e Venezuela na América Latina.

Em declaração durante a audiência de confirmação, realizada em 22 de julho de 2025, o médico cubano radicado nos Estados Unidos disse que pretende “permanecer firme contra a influência maligna de potências adversárias” e transformar a parceria com a Argentina em exemplo para o restante do continente.

Lamelas ressaltou que Washington acompanha “de perto” a presença chinesa em setores estratégicos da região, entre eles energia, tecnologia e recursos minerais. Segundo ele, uma de suas tarefas na representação diplomática será limitar a atuação do Partido Comunista Chinês, assegurando que investimentos beneficiem empresas norte-americanas e evitando alianças com países que não compartilhem “princípios ocidentais”.

O indicado também elogiou o presidente argentino, Javier Milei, destacando que uma Argentina “forte, estável e próspera” favorece a estabilidade econômica e política do hemisfério. De acordo com Lamelas, Trump pediu que ele “trabalhe com seu amigo Javier” para aprofundar a relação bilateral.

No campo econômico, Lamelas afirmou que não tem influência direta sobre tarifas impostas pelos Estados Unidos, mas que pretende atuar para eliminar barreiras não tarifárias, como Imposto sobre Valor Agregado, controles cambiais e atrasos portuários, com o objetivo de ampliar oportunidades para empresas norte-americanas e, gradualmente, “expulsar a China”.

Ele também mencionou a intenção de intensificar a cooperação em segurança, combater a corrupção, fortalecer o intercâmbio de informações e enfrentar o tráfico de drogas e outros crimes transnacionais.

Questionado sobre a disputa pelas Ilhas Malvinas, Lamelas reiterou a posição tradicional dos Estados Unidos: reconhecimento da administração britânica no arquipélago, mas neutralidade em relação à soberania.

Sem experiência diplomática prévia, Lamelas possui vínculos com o Partido Republicano e construiu carreira na medicina desde que chegou aos Estados Unidos ainda criança.

Com informações de Gazeta do Povo

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