O ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, transformou-se em figura de destaque entre apoiadores de direita após prestar depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira, 24 de julho de 2025.
Martins é investigado no inquérito que apura uma suposta trama golpista e os atos de 8 de janeiro. Depois da audiência, expressões como #freeFilipe ganharam espaço nas redes sociais, apontando o ex-assessor como símbolo de resistência às decisões do ministro Alexandre de Moraes.
Defesa aponta tratamento “rigoroso”
O advogado Jeffrey Chiquini afirma que seu cliente enfrenta medidas consideradas extremas, incluindo isolamento e restrição de visitas. Ainda assim, segundo o defensor, Martins mantém a convicção de que o processo é “uma farsa” e sustenta a inocência dele e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Recusa a delação
Ao ser ouvido no STF, o ex-assessor declarou que jamais cogitou firmar acordo de colaboração:
“Não havia o que delatar. Quando conversava com o presidente, via um homem preocupado com o Brasil. Prefiro sofrer injustiça a cometer injustiça contra alguém”, afirmou.

Imagem: Agência Senado via gazetadopovo.com.br
Apoio parlamentar
Parlamentares alinhados ao governo anterior reforçaram a campanha por sua libertação. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) elogiou a “coragem serena” de Martins, enquanto o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) classificou a investigação como “perseguição travestida de legalidade” e chamou o ex-assessor de “prova viva da diferença entre homens e ratos”.
Para esses apoiadores, Martins encarna a luta contra o que consideram tentativa de criminalizar vozes conservadoras e pró-Bolsonaro.
Com informações de Gazeta do Povo