O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) afirmou neste sábado (26) que sua ida aos Estados Unidos, em maio, ocorreu como missão oficial autorizada pela Presidência da Câmara dos Deputados. A declaração vem após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes incluir o parlamentar no inquérito 4.995/DF, que apura supostos crimes contra o Estado de Direito.
Na decisão tomada na quinta-feira (24), Moraes citou uma notícia-crime segundo a qual Barros, em conjunto com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), teria buscado “sanções contra o Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes” durante a passagem pelo território norte-americano. O ministro classificou a atuação como possível atentado à soberania nacional.
Em nota, Filipe Barros contestou a acusação. “Embora até o momento não tenha sido formalmente citado no inquérito, esclareço que fui aos Estados Unidos em missão oficial da Câmara”, afirmou. O parlamentar preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Credn) da Casa.
Segundo o deputado, a agenda em Washington incluiu reuniões com o presidente do Comitê de Relações Exteriores e o presidente do Subcomitê de Inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA. “Vincular a missão oficial a sanções econômicas resultantes do alinhamento de Lula a autocracias do Eixo do Mal não passa de ficção para tentar destruir a reputação do meu trabalho no comando da Credn”, declarou.

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Filipe Barros acrescentou que ainda não foi oficialmente notificado sobre sua inclusão no inquérito.
Com informações de Gazeta do Povo