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Eduardo Bolsonaro diz que tarifas de Trump e sanções a Moraes são resposta política à “escalada autoritária” no Brasil

WASHINGTON (31.jul.2025) — O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos, afirmou nesta quarta-feira (31) que as tarifas comerciais anunciadas recentemente pelo ex-presidente Donald Trump contra o Brasil e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), constituem uma “resposta legítima” ao que classificou como escalada autoritária do governo brasileiro.

Em mensagem divulgada nas redes sociais, o parlamentar declarou que está em território norte-americano ao lado do comentarista político Paulo Figueiredo para articular medidas contra autoridades brasileiras. “Trabalhamos diretamente nas últimas semanas para que as medidas fossem melhor direcionadas, atingindo o alvo correto e poupando ao máximo o povo brasileiro e o setor produtivo”, escreveu.

Foco político e jurídico

Segundo Eduardo Bolsonaro, a Ordem Executiva sobre a Imposição de Sanções a Pessoas que Minam a Democracia no Brasil, publicada nesta quarta, demonstra que o objetivo das ações é “punir os responsáveis pela destruição do Estado de Direito” e não criar barreiras comerciais ao país.

Ele acrescentou que a atuação nos bastidores buscou evitar impactos econômicos significativos. Como resultado, alegou, foram excluídos das tarifas setores considerados estratégicos, como fertilizantes, energia, aviação, madeira, suco de laranja e outros produtos do agronegócio.

Vistos cassados e aplicação da Lei Magnitsky

O deputado afirmou ainda que o esforço conjunto culminou na cassação de vistos de “diversas autoridades” brasileiras e na aplicação da Lei Magnitsky exclusivamente contra Alexandre de Moraes. A legislação norte-americana permite a imposição de sanções a indivíduos acusados de violar direitos humanos ou praticar corrupção.

Alerta ao governo brasileiro

Eduardo Bolsonaro avaliou que o país se encontra “diante de uma encruzilhada” e advertiu que a persistência na “repressão política” pode levar a um isolamento internacional com efeitos duradouros sobre a economia. Ele encerrou o comunicado assinando-se como “Deputado Federal em Exílio”.

Com informações de Direita Online