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Senado aprova PEC 66/2023 e abre caminho para parcelar precatórios; placar foi 71 a 2

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Brasília — O Plenário do Senado Federal aprovou, na noite desta terça-feira (2), a Proposta de Emenda à Constituição 66/2023, que autoriza a União, estados e municípios a parcelarem o pagamento de precatórios por prazo indeterminado e retira estas dívidas do cálculo da meta fiscal a partir de 2026. O texto passou em segundo turno por 71 votos favoráveis e 2 contrários; no primeiro turno, o placar havia sido 62 a 4.

A PEC também reduz o índice de correção monetária aplicado aos precatórios e estabelece condições mais brandas para que entes federados negociem débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida contraria decisão anterior do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinava a reinclusão dos precatórios federais nas metas fiscais da União em 2027.

Entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB-PR) e o Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) alertaram que o texto compromete a segurança jurídica, a responsabilidade fiscal de longo prazo e a justiça social. Mesmo assim, a proposta avançou com ampla maioria.

A emenda constitucional será promulgada em 9 de setembro e terá efeito imediato.

Senadores que votaram contra

  • Eduardo Girão (Novo-CE)
  • Oriovisto Guimarães (PSDB-PR)

Senadores que votaram a favor

  • Alan Rick (União-AC)
  • Alessandro Vieira (MDB-SE)
  • Ana Paula Lobato (PDT-MA)
  • Angelo Coronel (PSD-BA)
  • Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
  • Augusta Brito (PT-CE)
  • Beto Faro (PT-PA)
  • Carlos Portinho (PL-RJ)
  • Carlos Viana (Podemos-MG)
  • Chico Rodrigues (PSB-RR)
  • Ciro Nogueira (PP-PI)
  • Cleitinho (Republicanos-MG)
  • Confúcio Moura (MDB-RO)
  • Damares Alves (Republicanos-DF)
  • Daniella Ribeiro (PP-PB)
  • Dr. Hiran (PP-RR)
  • Dra. Eudócia (PL-AL)
  • Eduardo Braga (MDB-AM)
  • Eduardo Gomes (PL-TO)
  • Efraim Filho (União-PB)
  • Esperidião Amin (PP-SC)
  • Fabiano Contarato (PT-ES)
  • Fernando Dueire (MDB-PE)
  • Fernando Farias (MDB-AL)
  • Flávio Arns (PSB-PR)
  • Giordano (MDB-SP)
  • Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
  • Humberto Costa (PT-PE)
  • Irajá (PSD-TO)
  • Ivete da Silveira (MDB-SC)
  • Izalci Lucas (PL-DF)
  • Jader Barbalho (MDB-PA)
  • Jaques Wagner (PT-BA)
  • Jayme Campos (União-MT)
  • Jorge Kajuru (PSB-GO)
  • Jorge Seif (PL-SC)
  • Jussara Lima (PSD-PI)
  • Laércio Oliveira (PP-SE)
  • Leila Barros (PDT-DF)
  • Lucas Barreto (PSD-AP)
  • Luis Carlos Heinze (PP-RS)
  • Mara Gabrilli (PSD-SP)
  • Marcelo Castro (MDB-PI)
  • Marcio Bittar (PL-AC)
  • Marcos Rogério (PL-RO)
  • Margareth Buzetti (PP-MT)
  • Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
  • Nelsinho Trad (PSD-MS)
  • Omar Aziz (PSD-AM)
  • Otto Alencar (PSD-BA)
  • Paulo Paim (PT-RS)
  • Pedro Chaves (MDB-GO)
  • Plínio Valério (PSDB-AM)
  • Professora Dorinha Seabra (União-TO)
  • Randolfe Rodrigues (PT-AP)
  • Renan Calheiros (MDB-AL)
  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
  • Rogério Carvalho (PT-SE)
  • Rogério Marinho (PL-RN)
  • Romário (PL-RJ)
  • Sergio Moro (União-PR)
  • Sérgio Petecão (PSD-AC)
  • Soraya Thronicke (Podemos-MS)
  • Styvenson Valentim (PSDB-RN)
  • Teresa Leitão (PT-PE)
  • Tereza Cristina (PP-MS)
  • Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
  • Wellington Fagundes (PL-MT)
  • Weverton (PDT-MA)
  • Zenaide Maia (PSD-RN)
  • Zequinha Marinho (Podemos-PA)

A promulgação da emenda está marcada para 9 de setembro, data a partir da qual as novas regras passam a vigorar.

Com informações de Gazeta do Povo