Brasília – O Ministério da Previdência Social contabilizou R$ 1,86 bilhão pertencente a regimes próprios de previdência de estados e municípios investidos em letras financeiras do Banco Master, liquidado extrajudicialmente pelo Banco Central na terça-feira (18).
Os dados, atualizados até o fim de 2024, mostram que os recursos estavam fora da cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e, com a liquidação, os entes públicos passam a integrar a lista de credores da massa falida do banco.
A decisão do BC também tornou indisponíveis os bens de duas empresas, três controladores e oito ex-administradores da instituição. Na véspera, o presidente do banco, Daniel Bueno Vorcaro, fora preso pela Polícia Federal.
Montante aplicado por ente federativo
O ministério detalhou os valores investidos:
• Estado do Amapá – R$ 400.000.000,00
• Estado do Amazonas – R$ 50.000.000,00
• Estado do Rio de Janeiro – R$ 970.000.000,00
• Angélica (MS) – R$ 2.000.000,00
• Aparecida de Goiânia (GO) – R$ 40.000.000,00
• Araras (SP) – R$ 29.000.000,00
• Cajamar (SP) – R$ 87.000.000,00
• Campo Grande (MS) – R$ 1.200.000,00
• Congonhas (MG) – R$ 14.000.000,00
• Fátima do Sul (MS) – R$ 7.000.000,00
• Itaguaí (RJ) – R$ 59.600.000,00
• Jateí (MS) – R$ 2.500.000,00
• Maceió (AL) – R$ 97.000.000,00
• Paulista (PE) – R$ 3.000.000,00
• Santa Rita d’Oeste (SP) – R$ 2.000.000,00
• Santo Antônio de Posse (SP) – R$ 7.000.000,00
• São Gabriel do Oeste (MS) – R$ 3.000.000,00
• São Roque (SP) – R$ 93.150.000,00
O total soma R$ 1.867.450.000,00, segundo a pasta.
Com informações de Gazeta do Povo
