A resistência de França e Itália levou ao adiamento da votação do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, intensificando a pressão sobre o governo brasileiro. O impasse ocorreu em 19 de dezembro de 2025 e elevou a temperatura nas negociações entre os dois blocos.
Diante do novo atraso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não assinará o tratado se houver mais postergações. O endurecimento de posição acontece no momento em que a União Europeia aprova regras consideradas prejudiciais ao agronegócio brasileiro, o que amplia a tensão comercial.
Contas públicas sob aperto
Para evitar paralisação da máquina pública, o governo utilizou manobras contábeis descritas como “maquiagem fiscal”, o que adia o risco de um shutdown e proporciona tempo adicional para ajuste das contas.
Estatais e articulação política
Lula descartou a privatização dos Correios e prometeu entregar a empresa “sarada” ao final de seu mandato. O presidente também minimizou derrotas no Congresso, alegando ter vencido 99% das pautas econômicas enviadas ao Legislativo.
Projeção econômica
Em relatório recente, o Banco Central previu que o Produto Interno Bruto deverá registrar em 2026 o menor crescimento em seis anos. A autoridade monetária atribui a desaceleração à taxa básica de juros, ainda considerada restritiva.
Orçamento doméstico no início do ano
Especialistas alertam que contas sazonais, como IPVA, IPTU e seguros, exigem planejamento financeiro. A orientação é montar reserva específica para evitar endividamento e escolher formas de pagamento mais vantajosas.
Com informações de Gazeta do Povo