O governo federal emitiu parecer favorável para que o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, volte a receber voos internacionais após anos restrito às operações domésticas. O posicionamento, divulgado nesta terça-feira (23) pela concessionária Aena, partiu da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), que considerou viável a proposta dentro das regras da aviação brasileira.
Pelo plano apresentado, Congonhas passará a oferecer rotas regulares de curta e média distância na América do Sul, aproveitando sua localização central como alternativa rápida de conexão para passageiros que saem da capital paulista.
Próximos passos
O aval da SAC não equivale à autorização definitiva. Para iniciar as operações internacionais, a Aena ainda precisará obter aprovações da Polícia Federal, Anvisa, Vigiagro e Receita Federal. Em seguida, o processo será protocolado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável pela designação oficial do aeroporto como internacional.
Investimento em expansão
O pedido está ligado ao projeto de ampliação e modernização de Congonhas, estimado em R$ 2,5 bilhões. As obras seguem o cronograma previsto e, segundo a concessionária, vão aumentar a capacidade e melhorar o conforto dos passageiros.
Em nota, a Aena informou que o parecer técnico reconhece alinhamento da iniciativa às diretrizes da Política Nacional de Aviação Civil e do Plano Aeroviário Nacional, baseando-se em estudos de demanda, infraestrutura existente e plano de expansão.
Operação internacional em 2028
A concessionária projeta iniciar os voos para o exterior em 2028, quando está prevista a entrega do novo terminal de passageiros. O Ministério de Portos e Aeroportos destacou que os requisitos fixados pela pasta foram cumpridos e apontou o potencial do projeto para ampliar a conectividade aérea e impulsionar a economia.
Durante visita técnica ao aeroporto, o ministro Silvio Costa Filho ressaltou que as obras em andamento serão “fundamentais para fortalecer a aviação do Brasil e proporcionar mais conforto e eficiência aos passageiros”.
Com informações de Gazeta do Povo