Brasília, 2 de dezembro de 2025 – A investigação que levou à apreensão do celular do proprietário do Banco Master colocou a instituição no centro de uma crise que escancara vínculos de poder e gera preocupação entre autoridades na capital federal.
O inquérito, que busca esclarecer uma suposta rede de influência político-financeira, acentua o temor de que a quebra do banco revele articulações ainda mais amplas nos bastidores de Brasília.
Governo intensifica gastos em meio a incertezas
Enquanto a tensão em torno do Banco Master cresce, o governo Lula enfrenta críticas pelo aumento das despesas públicas às vésperas de um ano eleitoral. Na mesma semana, o Planalto editou uma Medida Provisória que autoriza reajustes salariais e cria 8,6 mil cargos em universidades federais.
Além disso, a União concedeu garantia para um empréstimo bilionário aos Correios, operação que, segundo o Executivo, não passará pelo crivo do Congresso Nacional. A combinação de novos gastos e o receio de desaceleração econômica tem ampliado o desgaste político do governo.
Empresas correm para distribuir lucros
O debate sobre a possível tributação de dividendos fez companhias anteciparem o pagamento de lucros a acionistas ainda em 2025, numa tentativa de evitar a nova cobrança prevista para o próximo ano.
Metade dos brasileiros sem reserva financeira
Dados recentes indicam que 50% da população não possui qualquer tipo de poupança, permanecendo vulnerável a choques de renda. O cenário reforça o alerta para a fragilidade das finanças das famílias brasileiras.
Ferramenta contra fraudes
Em resposta ao avanço de golpes, o Banco Central lançou um serviço que permite a vítimas de fraude solicitar o bloqueio imediato da abertura de novas contas em seu nome, medida voltada a reduzir crimes de identidade.
As investigações sobre o Banco Master prosseguem sem prazo para conclusão, enquanto governo, mercado e população acompanham os desdobramentos que podem influenciar o ambiente econômico no início do ciclo eleitoral de 2026.
Com informações de Gazeta do Povo