Brasília – A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos enfrenta uma crise de caixa que ameaça o pagamento do 13º salário aos empregados, cujo prazo vence em 20 de dezembro. Sem recursos próprios, a estatal negocia um empréstimo bilionário, previsto para a próxima semana, em valor inferior ao inicialmente estimado.
Paralelamente, o governo federal discute a possibilidade de um aporte direto do Tesouro Nacional para evitar o colapso financeiro da empresa. A injeção de capital ainda não tem montante definido, mas é tratada como emergência dentro da equipe econômica.
Alta de Imposto de Importação
Para fechar as contas públicas de 2026, o Palácio do Planalto estuda elevar o Imposto de Importação sobre diversos produtos. A medida visa aumentar a arrecadação e compensar o rombo fiscal projetado para o próximo ano.
Possível saída de Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu que pode deixar o cargo para atuar diretamente na campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A possibilidade foi confirmada pelo próprio ministro, ampliando a incerteza no mercado financeiro. Em meio ao debate, o deputado Hugo Motta saiu em defesa da regra fiscal proposta por Haddad, criticada por parte do setor privado.
Exportações brasileiras atingidas no México
No comércio exterior, o governo mexicano implementou um novo pacote de tarifas de importação, o chamado “tarifaço”, que afeta diversos parceiros. O Brasil está entre os países mais impactados, com prejuízos previstos para as exportações nacionais destinados ao mercado mexicano.
Sem a definição sobre o socorro aos Correios, a elevação de tributos na pauta econômica e restrições adicionais no comércio internacional, o ambiente de incerteza permanece elevado a poucos dias do vencimento do 13º salário dos empregados da estatal.
Com informações de Gazeta do Povo