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Câmara acelera votação contra cobrança de bagagem de mão; governo planeja tributo para apostas on-line

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Brasília, 22 out. 2025 – A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para um projeto de lei que proíbe as companhias aéreas de cobrar pela bagagem de mão. A medida, defendida por parlamentares de diferentes partidos, abre caminho para votação em plenário nas próximas sessões e contraria o setor aéreo, que argumenta perder receita sem a tarifa adicional.

Governo busca novas receitas

Paralelamente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Executivo enviará um novo projeto ao Congresso para taxar casas de apostas on-line e fintechs. A proposta surge após derrotas em outras frentes de arrecadação e tem como objetivo reforçar o caixa federal em 2026.

Outros movimentos econômicos em Brasília

• Uma comissão mista do Congresso aprovou crédito suplementar de R$ 3,3 bilhões destinado a indenizar aposentados prejudicados por erros em benefícios.

• O senador Renan Calheiros (MDB-AL) informou que apresentará mudanças no texto da reforma do Imposto de Renda para eliminar pontos considerados inconstitucionais.

• No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista e suspendeu o julgamento sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamento; a decisão é aguardada pelo governo para estimar o impacto fiscal.

Ambipar sob pressão financeira

No setor privado, a ambiental Ambipar enfrenta crise de liquidez, com dívidas bilionárias e suspeitas sobre a saúde financeira da empresa, fato que acende alerta entre investidores.

Estrategia para a classe média

O Palácio do Planalto prepara um pacote para estimular a compra e a reforma de imóveis por famílias de renda média. A iniciativa faz parte da estratégia eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2026 e deve ser detalhada nos próximos meses.

Com a pauta econômica dominada por tentativas de fechar as contas públicas e aliviar o bolso do consumidor, parlamentares e governo aceleram negociações para votar as principais medidas ainda neste ano legislativo.

Com informações de Gazeta do Povo