Rio de Janeiro, 25 de julho de 2025 – Em texto publicado às 11h52, a jornalista Sara Ganime argumenta que mulheres que prosperam no livre mercado “incomodam” setores da esquerda por não dependerem de cotas nem de políticas assistenciais. Segundo a articulista, o desconforto surge quando elas “crescem sem pedir permissão” e se recusam a “chamar o Estado de pai”.
Ganime afirma que a esquerda “gosta da mulher submissa ao Estado” e, enquanto prega empoderamento, defende “mais governo, mais tutela e menos liberdade”. Para ela, o modelo estatal que entrega benefícios também “toma autonomia, coragem e responsabilidade”.
A jornalista cita a reação negativa recebida por mulheres que defendem livre mercado, meritocracia e “escola sem doutrinação”, classificadas, segundo ela, como “traidoras do gênero” por militantes progressistas.
Ao abordar países que considera opressores para mulheres, a autora destaca Irã, Arábia Saudita e Afeganistão. Ganime critica o “silêncio da militância” diante de prisões por uso inadequado do véu, contrapondo esse cenário a debates sobre linguagem neutra no Brasil.
No texto, são apresentados exemplos de empresárias bem-sucedidas, como Gina Rinehart (Austrália) e Kiran Mazumdar-Shaw (Índia). A jornalista afirma que ambas obtiveram êxito “sem cotas ou aprovação estatal”, usando “competência” como arma principal.

Imagem: pleno.news
Ganime também recupera a frase de Ayn Rand — “A pergunta não é quem vai me deixar. A pergunta é: quem vai me impedir?” — para ilustrar o que chama de verdadeiro empoderamento feminino baseado em liberdade e responsabilidade.
Integrante do Ladies of Liberty Alliance (LOLA), ela relata que a rede internacional reúne mulheres que defendem “livre mercado, autonomia e coragem de pensar por si”. A articulista conclui que esse posicionamento seria o motivo pelo qual mulheres capitalistas “incomodam tanto”.
Com informações de Pleno.News